Paulicéia mirada
Bem-vindo a São Paulo
(Welcome to Sao Paulo, Brasil, 2004, 100 min, Documentário)
Um projeto documental exibido na 28ª edição da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, em 2004, chega ao circuito comercial (diga-se circuito Av. Paulista) três anos depois de realizado.
Em Bem-vindo a São Paulo, documéntario composto por 17 outros mini-documentários realizados por nomes badalados do cinema dito alternativo, tem-se uma profusão de olhares sobre a capital paulistana.
A maior parte dos diretores é de origem estrangeira, e os gringos, muitas vezes, olham a cidade com a visão de um colonizador.
Os retratos não são tão variados. A correria louca e incessante das pessoas e da própria paisagem urbana, o contraste entre o rico e o pobre, o belo e o decadente, o centro antigo abandonado de cuidados, o preconceito e exotismo do emigrante, as diversas formas que compõem a vista de São Paulo estão todos ali, entremeados na locução emotiva do cantor Caetano Veloso.
A curta duração dos pedaços que formam o documentário dá ritmo a algumas narrativas, que se perdem em lugares comuns, como "A Garçonete" do cineasta japonês Kiju Yoshida - uma ode ao multiculturalismo que São Paulo abriga, sob a ótica de uma entrevista entre uma japonesa de fato e uma descendente nissei.
Outros filmetes surpreendem, caso do sensível e sutil "Alguma coisa acontece" da portuguesa Maria de Medeiros, em que a diretora subverte a música Sampa e se volta para dentro da esquina cantada por Caetano (Av. Ipiranga e Av. São João), e de "Esperança", do norte-americano Ash, onde um travesti e uma aspirante a modelo exibem os sonhos e anceios dos migrantes que aportam em São Paulo para vencer na vida, mas se deparam com as dificuldades que a gigante e introspectiva cidade apresenta.
No todo a obra forma um mosaíco interessante, mas é nas particularidades de cada episódio quem Bem-vindo a São Paulo ganha o público.
Em Bem-vindo a São Paulo, documéntario composto por 17 outros mini-documentários realizados por nomes badalados do cinema dito alternativo, tem-se uma profusão de olhares sobre a capital paulistana.
A maior parte dos diretores é de origem estrangeira, e os gringos, muitas vezes, olham a cidade com a visão de um colonizador.
Os retratos não são tão variados. A correria louca e incessante das pessoas e da própria paisagem urbana, o contraste entre o rico e o pobre, o belo e o decadente, o centro antigo abandonado de cuidados, o preconceito e exotismo do emigrante, as diversas formas que compõem a vista de São Paulo estão todos ali, entremeados na locução emotiva do cantor Caetano Veloso.
A curta duração dos pedaços que formam o documentário dá ritmo a algumas narrativas, que se perdem em lugares comuns, como "A Garçonete" do cineasta japonês Kiju Yoshida - uma ode ao multiculturalismo que São Paulo abriga, sob a ótica de uma entrevista entre uma japonesa de fato e uma descendente nissei.
Outros filmetes surpreendem, caso do sensível e sutil "Alguma coisa acontece" da portuguesa Maria de Medeiros, em que a diretora subverte a música Sampa e se volta para dentro da esquina cantada por Caetano (Av. Ipiranga e Av. São João), e de "Esperança", do norte-americano Ash, onde um travesti e uma aspirante a modelo exibem os sonhos e anceios dos migrantes que aportam em São Paulo para vencer na vida, mas se deparam com as dificuldades que a gigante e introspectiva cidade apresenta.
No todo a obra forma um mosaíco interessante, mas é nas particularidades de cada episódio quem Bem-vindo a São Paulo ganha o público.
2 comentários:
vc tem msn? se tiver me passa teu contato para o tharhel@yahoo.com.br
hum, fiquei curioso... filme com um monte de diretor tende a ser ruim, mas esse pareceu no mínimo bom =D
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