Amor na telona
Recentemente, quatro diferentes produções cinematográficas chamaram a minha atenção. São três filmes e um documentário com temas distintos, mas todos tratando das diferentes formas de amar e ser amado. A seguir, um pequeno comentário de cada obra:
"Waldick Soriano - Sempre no Meu Coração"
(estreia prevista para o fim de agosto em SP)
Primeiro trabalho da atriz Patrícia Pillar atrás das câmeras, esse documentário acompanhou o cantor Waldick Soriano (1933-2008) por quase três anos, entre 2005 e 2007. Ícone da música romântica, que depois viria a ser intitulada brega, o artista desabafa sobre seus muitos amores, dificuldades, andanças e sentimentos. Delicada, a produção revela o músico e o homem por trás da roupa preta, chapéu de caubói e óculos escuros.
"Apenas o Fim"
(ainda em cartaz nos cinemas paulistanos)
Essa pequena joia é a síntese da máxima de Glauber Rocha "uma câmera na mão e uma ideia na cabeça". Com apenas R$ 7 mil, um roteiro capaz de fazer rir e chorar e dois atores inspirados, Érika Mader e Gregório Duviveer, o diretor e roteirista Matheus Souza mostra um comovente fim de relacionamento. Ela quer fugir da vida, ele entender o que deu errado. Ambos, são jovens descobrindo a vida.
"Quanto Dura o Amor?"
(estreia no início de setembro)
Roberto Moreira faz um interessante mosaico de tipos na paulicéia. Marina (Silvia Lourenço) é uma atriz que sai do interior rumo à capital para se firmar nos palcos. Chega em São Paulo esquece do namorado e se envolve com Justine (Danni Carlos), uma roqueira arisca casada Nuno (Paulo Vilhena). Marina divide o apartamento com Suzana, a ótima Maria Clara Spinelli, advogada bem sucedida, ela esconde ser transsexual e começa um relacionamento com seu colega de trabalho Gil (Gustavo Machado). Para fechar o ciclo, um escritor recluso, Jay (Fábio Herford) se apaixona por uma engraça prostituta, Michelle (Leilah Moreno), em uma atuação divertidíssima.
"À Deriva"
(em cartaz nos cinemas)
Filipa (a estreante e talentosa Laura Neiva) é uma menina descobre o florescer de sua adolência em meio à crise conjugal dos pais (Débora Bloch e Vicent Cassel). É com esse mote, que Heitor Dhalia constrói o solar "À Deriva". Rodado em uma bela paisagem praiana, a luminosidade da fita constrasta com a densidade dos personagens, sempre se autocensurando, representando para si mesmo algo que já não são. Brigas, traições e remorsos dão as cores ao longa, que cativa pela simplicidade e pela contenção. Com Cauâ Reymond e Camila Belle.
7 comentários:
pena o documentário do Waldick não ter chego aqui em Campinas ainda, quero muito ver.. gostei das sugestões, vou tentar achar os demais!
Ai! Quero ver todos!
Vamos?!
Saudade, querido!
estão todos anotadinhos.
;**
Apenas o fim é ótimo!!! Super recomendo também!! Gostei do seu blog!!
"Quanto dura o amor?" e "Apenas o fim" me instigaram!
tow fudindo desta especie de filme
*fugindo
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