2.8.09

Amor na telona

Recentemente, quatro diferentes produções cinematográficas chamaram a minha atenção. São três filmes e um documentário com temas distintos, mas todos tratando das diferentes formas de amar e ser amado. A seguir, um pequeno comentário de cada obra:

"Waldick Soriano - Sempre no Meu Coração"
(estreia prevista para o fim de agosto em SP)


Primeiro trabalho da atriz Patrícia Pillar atrás das câmeras, esse documentário acompanhou o cantor Waldick Soriano (1933-2008) por quase três anos, entre 2005 e 2007. Ícone da música romântica, que depois viria a ser intitulada brega, o artista desabafa sobre seus muitos amores, dificuldades, andanças e sentimentos. Delicada, a produção revela o músico e o homem por trás da roupa preta, chapéu de caubói e óculos escuros.


"Apenas o Fim"
(ainda em cartaz nos cinemas paulistanos)


Essa pequena joia é a síntese da máxima de Glauber Rocha "uma câmera na mão e uma ideia na cabeça". Com apenas R$ 7 mil, um roteiro capaz de fazer rir e chorar e dois atores inspirados, Érika Mader e Gregório Duviveer, o diretor e roteirista Matheus Souza mostra um comovente fim de relacionamento. Ela quer fugir da vida, ele entender o que deu errado. Ambos, são jovens descobrindo a vida.


"Quanto Dura o Amor?"
(estreia no início de setembro)

Roberto Moreira faz um interessante mosaico de tipos na paulicéia. Marina (Silvia Lourenço) é uma atriz que sai do interior rumo à capital para se firmar nos palcos. Chega em São Paulo esquece do namorado e se envolve com Justine (Danni Carlos), uma roqueira arisca casada Nuno (Paulo Vilhena). Marina divide o apartamento com Suzana, a ótima Maria Clara Spinelli, advogada bem sucedida, ela esconde ser transsexual e começa um relacionamento com seu colega de trabalho Gil (Gustavo Machado). Para fechar o ciclo, um escritor recluso, Jay (Fábio Herford) se apaixona por uma engraça prostituta, Michelle (Leilah Moreno), em uma atuação divertidíssima.

"À Deriva"
(em cartaz nos cinemas)

Filipa (a estreante e talentosa Laura Neiva) é uma menina descobre o florescer de sua adolência em meio à crise conjugal dos pais (Débora Bloch e Vicent Cassel). É com esse mote, que Heitor Dhalia constrói o solar "À Deriva". Rodado em uma bela paisagem praiana, a luminosidade da fita constrasta com a densidade dos personagens, sempre se autocensurando, representando para si mesmo algo que já não são. Brigas, traições e remorsos dão as cores ao longa, que cativa pela simplicidade e pela contenção. Com Cauâ Reymond e Camila Belle.

7 comentários:

Anderson Botan 10/8/09 11:27  

pena o documentário do Waldick não ter chego aqui em Campinas ainda, quero muito ver.. gostei das sugestões, vou tentar achar os demais!

11/8/09 00:01  

Ai! Quero ver todos!

Vamos?!

Saudade, querido!

Lorena Portela 11/8/09 10:44  

estão todos anotadinhos.

;**

Juliana Portugal 12/8/09 13:19  

Apenas o fim é ótimo!!! Super recomendo também!! Gostei do seu blog!!

Darlan Caires 12/8/09 21:12  

"Quanto dura o amor?" e "Apenas o fim" me instigaram!

FOXX 15/8/09 01:51  

tow fudindo desta especie de filme

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