12º Parada Gay

Quase uma semana depois, revisito o assunto Parada Gay.


Nesses dias passados muito se falou sobre a popularização do evento, dos furtos e acidentes.


A falta de brilho e glamour das drags, travestis e pessoas montadas também foi motivo de gongação.

Reparou-se também no excesso de heterossexuais que transformavam a avenida Paulista em uma rave ou micareta.

Reclamou-se do odor fétido de urina impregnado nas imediações do desfile. As camisinhas usadas e descartadas ao chão eram bastante comuns.

Todas essas críticas e comentários tem fundamentos. Há que se concordar que a Parada de Orgulho GLBT de São Paulo tem um caráter politico pouco utilizado, mesmo sendo aberta pelo prefeito da cidade, Gilberto Kassab, e pela ministra do Turismo, Marta Suplicy.

Mesmo assim o evento é positivo. Entre festa e pegação, a visibilidade social dos gays continua em pauta.


A multidão torna-se unânime. Igual nas e pelas diferenças. Incluídas finalmente.

Para melhorar é só mostrar essa união toda na hora de cobrar direitos iguais e respeito.


Outras fotos da parada podem ser vistas no meu flickr: baú do alberto.