Buenos Aires, fazendo a Argentina - take 2: vai um cafezinho?

O frio que atingiu São Paulo por esses dias --e boa parte do Brasil-- me fez lembrar do aconchego dos cafés de Buenos Aires. Lá, por conta da baixa temperatura em alguns períodos do ano, qualquer lugar tem calefação no último grau, deixando todos os ambientes quentinhos. Não podia ser diferente nas centenas de cafés espalhados pela cidade.

Não é brincadeira, a cada esquina dois ou três cafés pipocam pelas calles portenhas. Esses locais são espaços de convivência e tranquilidade, em que se entra para tomar um café, um chocolate quente ou uma taça de vinho, comer uma empanada ou simplesmente fugir do frio. Não se espante com a prolongada estada de um cliente, é comum passar horas folheando uma revista.

Um dos mais tradicionais é o Café Tortoni (av. de Mayo, 829, centro), em funcionamento desde o século 19. Com sua arquitetura e sofisticação tradicional, o estabelecimento é conhecido por servir o melhor chocolate quente com churros de Buenos Aires. A iguaria custa $ 18 (pesos). Mas apesar da propaganda não é tão sublime assim --vale lembrar que o churros de lá não é macio, nem recheado como os daqui--.

Localizado em um ponto charmoso da capital da Argentina, de frente para o cemitério da Recoleta (onde descansa Evita Peron), o La Biela (av. Quintana, 600) é outro café agradável e tem tortas deliciosas.

Buenos Aires tem outras muitas opções, as redes Martinez e Coffee Shop que estão em toda a cidade, por exemplo. Mas o melhor chocolate que provei lá foi sem dúvida no distinto café Florida Garden, que fica quase no final da calle Florida, paraíso das compras, que receberá em breve um post.