Músicas que fazem sonhar
Sábado a tarde, entre um e outro afazer, uma escapadinha rumo ao cinema, filme visto? DREAMGIRLS.
O gênero musical não costuma agradar a todos. Apaixonados pela música costumam se derreter por produções que mixam na sétima arte o prazer de boas melodias, outros discorrem sobre com o gênero pode ser brega, cansativo, meloso. Faço parte do primeiro grupo, e acompanho de perto a retomada dos musicais, desde o estupendo e criativo Moulin Rouge, de 2001.
Em Dreamgirls, recria-se os anos 60 na cidade de Detroit, nos Estados Unidos, berço da Mowtown, genêro que impulsionou a música negra norte-americana para as paradas mundiais, por meio da ascensão do grupo Dreams, versão ficcional do trio The Supremes (liderado por Diana Ross).
Em Dreamgirls, recria-se os anos 60 na cidade de Detroit, nos Estados Unidos, berço da Mowtown, genêro que impulsionou a música negra norte-americana para as paradas mundiais, por meio da ascensão do grupo Dreams, versão ficcional do trio The Supremes (liderado por Diana Ross).
O filme prima pela beleza nas roupas, perucas e penteados, nos cenários elaborados. As músicas (muitas adaptadas do musical homônimo em cartaz na Broodway há mais de 25 anos) são lindas, algumas com letras tocantes, outras de apelo a sensualidade do corpo e várias dançantes. Houve também canções inéditas criadas especialmente para produção, a melhor disparada é a cativante "Listen", assinada entre outros pela cantora e atriz Beyoncé.
Mas o destaque que se deve fazer ao musical, dirigido por Bill Condon, vem principalmente do elenco, que tem estrelas do quilate de Jammie Foxx e Eddie Murphy (que retorna depois de muito tempo mostrando muita habilidade dramática e ótima voz no canto). Beyoncé Knowles no papel principal (Deena Jones) convence, mas poderia ter se soltado mais, coisa que a estreante Jennifer Hudson, interpretando a "diva" Effie White não economiza.
Ex-participante da terceira American Idol, Jennifer Hudson dá a sua personagem força, explosão e profundidade, ofuscando quem quer que esteja contracenando com ela no filme. Oscar e Globo de Ouro de Melhor Atriz Coadjuvante merecidíssimos.
Houve quem dissesse que o filme exagera nas músicas, na duração (mais de duas horas), na falta de criatividade - sim, este é um musical mais "clássico", não tem muitas inovações cênicas -, contudo o filme é belo, e tocante.
Quando sair do cinema, provavelmente, você estará empolgado pelo swing dos ritmos apresentados.
4 comentários:
Blz, que bom que retornasse a postar com força total!!! Agradeço sua visita a meu blog porém, não entendi seu recado: "Um livro definitivo"?! De qualquer forma obrigado pela visita!
adorei teu blog
Tá dificil de comentar aqui aaaa
arrasou na resenha! adorei! e se já não tivesse visto, com certeza ia ver por sua causa!!!
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