SPFW Primavera-Verão 2008 - Dia 4 (parte 1)

Iódice
Valdemar Iódice mostrou ontem na Bienal um desfile em que as proproções dos vestidos são como pede a moda: BEM CURTOS.

O caimento das saias é bem suave, tem alguns balonês, corte bem geométrico. Muitos vestidos de um ombro só, mangas variadas. Uma mulher

Segundo entrevista que o estilista concedeu ao programa GNT Fashion, suas roupas são para uma “mulher sofisticada, dominadora, feminina e sensual”.

As cores foram do básico, osso, trigo, preto, mas também apareceram peças muito coloridas e estampadas.

Gloria Coelho
“Carnaval, sessão fantasia” foi o tema do desfile de Glória Coelho. A inspiração veio do universo infantil, mas o que se traduziu nas passarelas foi uma aura cibernética e moderna.

Para as mulheres, vestidos longos ou curtos, leves e fluidos. Os sobretudos vêm sensuais e militares, com recortes e transparências. O balonê aparece nas coxas criando um interessante culote nas calças.

Recortes e colagens criam efeitos e estruturam muitos looks femininos. Babados, franjas aparecem, uma alusão ao universo do circo. As cores são diversas, começa tudo no cinza, depois cem o preto, branco, azul, roxo, amarelo, rosa.

O filho da estilista, Pedro Lourenço, que também é estilista criou os looks masculinos. Carregados de alfaiataria, bem sóbrios e muito modernos. O corte é reto para as camisas e calças. Tudo bem minimalista, no preto e branco.

Jefferson Kulig
O terceiro desfile do SPFW foi o de Jefferso Kulig, que aconteceu no MAM. Esse eu estive presente, sentando na segunda fileira de onde pude observar bem de perto a coleção.

Jefferson é muito conceitual, definiu seu desfile como um “blend”, uma mistura de sabores, cores, tecidos.

O passo lento das modelos marca a transformação dos looks. Primeiro peças mais leves, vestidos até os joelhos, com detalhes de tranças de corda e alças perpassadas.

Variedades de estampas e de cores, que estavam em tons mais escuros. Depois o desfile ganha um aspecto mais street, com calças skinnys, saias, blazers e jaquetas cheios de bolsos.

Mas para o final, longos mais pesados, com tranças que criam golas altas e caem pelo ombro e cintura, como se estivesse abraçando os vestidos feitos quase sempre de jersey.