Gramado: 1º dia (parte 2)
No domingo, 12, teve início a mostra competitiva do Festival de Cinema de Gramado, dois filmes foram exibidos: às 19h, Castelar e Nelson Dantas no país dos Generais, e às 21h, Valsa para Bruno Stein.
Assisti ao segundo filme e teço minhas impressões sobre a obra a seguir:
Valsa para Bruno Stein
(Valsa para Bruno Stein, Brasil, 2007, 95 min, Drama)
Baseado na obra homônima do romancista brasileiro Charles Kiefer, o filme conta a história de Bruno Stein (Walmor Chagas), senhor que já passa dos 70 anos e observa a proximidade da morte.
Alemão e protestante muito religioso, Bruno chegou ao Brasil ainda criança, durante a 2º Guerra Mundial, na companhia de seus pais. É dono de uma olaria, localizada em um campo ermo no sul do país.
A criação severa e moralista que o protagonista sofreu entra em choque com a modernidade e espírito livre de sua neta, Verônica. E a chegada de um trabalhador, Gabriel (Marcos Verza), motiva mudanças no comportamento do sizudo patrão.
Dirigido e roterizado por Paulo Nascimento, Valsa para Bruno Stein tem uma história bastante linear. O tempo do correr da narrativa é lento, como lenta são as horas que correm em uma paisagem esquecida pelo mundo.
O filme é tecnicamente muito bem cuidado, com destaque para a fotografia - mais amarela e propositalmente antiga - de Roberto Laguna e para a trilha sonora de André Trento, leve e sentimental.
A trama de 95 minutos se arrasta demasiadamente até o surgimento de ações que desencadeiam o clímax da história. Bruno Stein descobre-se apaixonado pela nora Valéria (Ingra Liberato) e se vê preso entre seu forte moralismo e esse sentimento que o renova.
Nota-se que a presença de Guilherme, que serve de prenúncio para as transformações no comportamento das personagens, forma uma narrativa paralela com os outros empregados de Bruno, em que se destaca o folgado e esquentado Nico (Sismar Antunes).
Assisti ao segundo filme e teço minhas impressões sobre a obra a seguir:
Valsa para Bruno Stein
(Valsa para Bruno Stein, Brasil, 2007, 95 min, Drama)
Baseado na obra homônima do romancista brasileiro Charles Kiefer, o filme conta a história de Bruno Stein (Walmor Chagas), senhor que já passa dos 70 anos e observa a proximidade da morte.
Alemão e protestante muito religioso, Bruno chegou ao Brasil ainda criança, durante a 2º Guerra Mundial, na companhia de seus pais. É dono de uma olaria, localizada em um campo ermo no sul do país.
A criação severa e moralista que o protagonista sofreu entra em choque com a modernidade e espírito livre de sua neta, Verônica. E a chegada de um trabalhador, Gabriel (Marcos Verza), motiva mudanças no comportamento do sizudo patrão.
Dirigido e roterizado por Paulo Nascimento, Valsa para Bruno Stein tem uma história bastante linear. O tempo do correr da narrativa é lento, como lenta são as horas que correm em uma paisagem esquecida pelo mundo.
O filme é tecnicamente muito bem cuidado, com destaque para a fotografia - mais amarela e propositalmente antiga - de Roberto Laguna e para a trilha sonora de André Trento, leve e sentimental.
A trama de 95 minutos se arrasta demasiadamente até o surgimento de ações que desencadeiam o clímax da história. Bruno Stein descobre-se apaixonado pela nora Valéria (Ingra Liberato) e se vê preso entre seu forte moralismo e esse sentimento que o renova.
Nota-se que a presença de Guilherme, que serve de prenúncio para as transformações no comportamento das personagens, forma uma narrativa paralela com os outros empregados de Bruno, em que se destaca o folgado e esquentado Nico (Sismar Antunes).
2 comentários:
Eu gostaria de conhecer gramado algum dia. Me parece um lugar muito bonito. Se fosse durante um festival de cinema, melhor ainda. :-)))
Ai ai como eu queria estar em Gramado!!!
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